RELATOS DO ATO DE ACOLHER

FRAGMENTOS DE UMA PROBLEMÁTICA ESTRUTURAL NO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

  • Ronaldo Josué Faller Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS / Mestrando em Dinâmicas Regionais e Desenvolvimento https://orcid.org/0000-0002-1054-3266
  • Eunice Correa Ferreira Especialista pelo Centro Universitário internacional - UNINTER e graduada em Enfermagem pela Universidade Luterana do Brasil - ULBRA
Palavras-chave: Enfermagem, Classificação de Risco, Acolhimento

Resumo

O presente artigo realiza um estudo bibliográfico sobre acolhimento e classificação de risco e através de relatos do profissional de enfermagem faz uma análise crítica dos problemas estruturais encontrados. O objetivo geral deste trabalho é identificar os problemas enfrentados por este profissional no acolhimento. Este trabalho divide-se em três eixos teóricos: Acolhimento, urgência e emergência, e os desafios profissionais do enfermeiro, na prática do acolher. Conclui-se que a falta de médicos, e a falta de investimentos nas ESFs superlotam os centros de urgência e emergência, delegando responsabilidades da atenção básica a um centro de urgência, dificultando o trabalho dos profissionais e contribuindo para o aumento da demanda e espera no atendimento. O estudo aponta também para a necessidade de um olhar crítico das autoridades, dispondo de maiores investimentos, assim como no desenvolvimento de políticas para que a falta de médicos não potencialize maiores problemas dentro do sistema de saúde.

Biografia do Autor

Ronaldo Josué Faller, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS / Mestrando em Dinâmicas Regionais e Desenvolvimento

Mestrando em Dinâmicas Regionais e Desenvolvimento pelo Programa de Pós Graduação PGDREDES, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na linha de Pesquisa: Sociedade Natureza e Cultura. Mestrado não concluído em Ciências da Comunicação, linha de Pesquisa: Midiatização e Processos Sociais, pelo Programa de Pós Graduação em Ciências da Comunicação na Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS). Possui Pós-graduação em Ensino de Sociologia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Educação Ambiental, pela Universidade Federal de Rio Grande (FURG) e em Mídias na Educação, pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (IFSUL). Graduado em Letras Espanhol pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e em Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo pela Universidade FEEVALE. Atuou como tutor no Projeto de extensão Promídias da Universidade Federal de Pelotas.

Eunice Correa Ferreira, Especialista pelo Centro Universitário internacional - UNINTER e graduada em Enfermagem pela Universidade Luterana do Brasil - ULBRA

Especialista em Atenção ao Paciente Crítico: Urgência, Emergência e UTI (UNINTER). Enfermeira, com ampla experiência em Urgência e Emergência, graduada pela ULBRA/ RS/ BRASIL.

Referências

BRASIL. Portaria. 2048/GM de 5 de novembro de 2002. Regulamenta o atendimento das urgências e emergências. Brasília, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS: Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 20 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: https://bit.ly/2NDOj1f. Acesso em maio 2019.

BRASIL. Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM nº 1451/95, de 10 março 1995. São Paulo: CFM. 2006. Disponível em: https://bit.ly/2YJt0BI. Acesso em abr. 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde, Biblioteca Virtual em Saúde. Informativo: Acolhimento. Dicas de saúde. 2008. Disponível em: https://bit.ly/3gcd2ps. Acesso em maio 2019

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 56 p. Disponível em: https://bit.ly/2Bej3U6. Acesso em maio 2019.

FERNANDES, Ronald Teixeira Peçanha. Enfermagem em Emergência e Urgência. NT Editora. Brasília: 2014, 150 p.

FERREIRA, Eunice Correa. Relatos de Experiência. Projeto de Pesquisa de conclusão de Especialização em Atenção ao Paciente Crítico: Urgência, Emergência e UTI (UNINTER). 2019.

FORMIGA. Secretaria Municipal de Saúde. Protocolo de Acolhimento. Minas Gerais: Formiga, 2009, p.3.

GIGLIO-JACQUEMOT, A. Urgências e Emergências em Saúde: perspectivas de profissionais e usuários. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. Antropologia e Saúde Collection. 192 p.

GOLDIM, José Roberto; FLECK, Marcelo P. Ética e publicação de relatos de caso individuais. [Editorial]. Revista Brasileira de Psiquiatria, v.32, n.1, mar 2010.

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA VIDA. Departamento de Nutrição. Instrutivo para Elaboração de Relato de Experiência. Estágio em Nutrição em Saúde Coletiva. Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF - Campus Governador Valadares, 2017.

MOURA, Andressa; CARVALHO, João Paulo Garcia de; SILVA, Marcos Aurélio de Barros. Urgência e Emergência: Conceitos e Atualidades. Saúde & Conhecimento – Jornal de Medicina. UNIVAG 1, 2018.

SERVIN, Santiago Cirilo Noguera et al. Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco Sistema Único de Saúde (SUS) Hospitais Municipais/ São Luís/MA. São Luís: Prefeitura de São Luís/ MA. Disponível em: https://bit.ly/3dN1pUu. Acesso em abr. 2019.

SAKAI, Andressa Midori et al. Sentimentos de enfermeiros no acolhimento e na avaliação da classificação de risco em pronto-socorro. Rev Rene, v.17, n.2, p.233-241, mar/abr. 2016. Disponível em: https://bit.ly/2Bc11BV. Acesso em maio 2019.

Publicado
2020-06-30
Como Citar
Faller, R. J., & Ferreira, E. C. (2020). RELATOS DO ATO DE ACOLHER. Revista Científica Faculdade Unimed, 2(1), 81-94. https://doi.org/10.37688/rcfu.v2i1.91