CUIDADO PALIATIVO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

ESTADO DA ARTE

Resumo

No cotidiano da prática da medicina de urgência e emergência, mais especificamente na terapia intensiva, surgem diversas situações onde o paciente encontra-se na condição de um processo de morte inexorável, e muitas vezes já com o suporte avançado de vida instalado. Diante desta realidade, cada vez mais presente, necessitamos de intervenções que amenizem os sofrimentos consequentes à mesma, em que a capacidade humana de compaixão e misericórdia possam prevalecer. Neste estudo fez-se revisão sistemática, na busca de estudos observacionais e intervencionistas, além de estudos de revisão sistemática e meta-análise, obtidos através de pesquisa eletrônica realizada no banco de dados do Pubmed e Medline. O período pesquisado foi entre 2006 a 2018. Os termos pesquisados foram: “intensive care unit”, “critical care unit”, “palliative care”, “improving palliative care”, “palliative care service”, “palliative care consult”, “end-of-life care”, “comfort care” e “supportive care”. Fez-se descrição didática dos diversos aspectos encontrados na revisão, onde avaliou-se a importância e necessidade da integração dos cuidados paliativos com a terapia intensiva, por se tratar de uma opção com elevada eficiência e eficácia para dar suporte na assistência aos pacientes, principalmente àqueles com doença terminal e seus familiares. Conclui-se ser imprescindível a educação sobre a filosofia, princípios e prática dos cuidados paliativos na equipe multiprofissional, assim como nos especialistas envolvidos no cuidado do paciente.

Biografia do Autor

Joseph Fabiano Guimarães Santos

Médico com título de especialista em Medicina Intensiva pela AMIB, doutor em epidemiologia.

Maria Emídia de Melo Coelho

Professora da Pós-Graduação em Cuidados Paliativos da Faculdade UNIMED.

Publicado
2019-10-31
Como Citar
Melânia de Jesus Tassini, R. J., Santos, J. F. G., & Coelho, M. E. de M. (2019). CUIDADO PALIATIVO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Revista Científica Faculdade Unimed, 1(2), 68-94. https://doi.org/10.37688/rcfu.v1i2.65