SUSTAINABLE AND INNOVATIVE MODEL FOR DISTANCE EDUCATION IN AN INTERNATIONAL NETWORK

Abstract

O objetivo deste artigo é descrever um caso institucional em educação superior gerenciado e implementado pela autora e sua equipe, enquanto reitora de cursos acadêmicos e online, a partir de perspectivas como cooperação e processo de inovação, em um grupo educacional no Brasil, nos últimos três anos. O grupo será chamado de Company X, como forma de preservar sua identidade. Se trata de uma rede de universidades pan-regional atuante na América Latina e Caribe, cujo porte no Brasil é médio, contando com 55 mil alunos e duas universidades no país. O papel desta esquipe é organizado em três responsabilidades: criação de conteúdo e metodologia para todos os cursos das duas universidades; treinamento de professores para atuarem nesses cursos; e monitoramento de todo o processo (produção e operacional) da modalidade a distância. Para um modelo sustentável e inovador, foi preciso realizar um grande estudo sobre o status quo do modelo em funcionamento naquele período e, a partir desta avaliação, detectar seus pontos fortes e fracos como forma de criar dimensões e indicadores para mudanças necessárias. Baseada em algumas premissas como a regulação do ensino superior no Brasil e qualidade acadêmico, demos início a um processo para entender e promover o que seria ideal naquele modelo institucional, que será descrito aqui. Consideramos o contexto brasileiro, os índices de pobreza, dados demográficos e de educação básica, entre outros aspectos, e a partir deles verificamos a necessidade de um equilíbrio de três pilares: preço baixo, educação a distância/cursos híbridos e alta qualidade da educação. A partir de considerações macro e da identificação do que deveria ser aprimorado, como as taxas de evasão, assuntos desinteressantes, instalações ineficientes, custos e atrasos na produção, criamos o modelo de co-criação com os membros da comunidade acadêmica, professores, alunos, autores e a equipe de técnicos-administrativos. O desenho do modelo envolveu a restruturação dos papeis de diferentes equipes dentro da instituição, o uso de ferramentas gratuitas e open-source, tendências globais e a autonomia de professores e autores para a criação, desde que em acordo com a legislação brasileira e a marca da Company X.